Certamente você já passou por essa situação:
Seu chefe pede dados para você.
Você coleta os dados
O chefe não gosta do que os dados mostram, pede mais dados
Você coleta mais dados
O chefe ainda ainda não está satisfeito porque os dados não dizem o que ele quer, pede mais dados
Você tenta coletar mais dados e dá o seu melhor para refinar e garantir a máxima qualidade no relatório.
Relatório feito, entregue, apresentação realizada e… nada acontece. Ou, pior, acontece uma iniciativa que não condiz com as conclusões que foram extraídas dos dados.
Essa iniciativa pode funcionar ou não, existem impoderáveis em qualquer área, mas a ideia de tomar decisões baseadas em dados, é minimizar os impoderáveis (que um dia serão ponderados) e maximizar as possibilidades de sucesso e previsibilidade.
Entretanto, existe um talento humano para palpite que não deveria ser desprezado, ele se baseia em complexos análises que podem estar no nível do inconsciente e são a proverbial vozinha que ouvimos às vezes, fruto de muitos anos de experiência que ainda não foi organizado de uma forma quantificável.
Faz parte de entender como uma empresa funciona: com um equilíbrio delicado de ciência, liderança e alguns chutes.
Muito da frustração com o data driven é que os dados não necessáriamente tornam óbvias as decisões. Ainda há muito espaço para talento e experiência, e o lugar do analista de dados é entender isso e ajudar a alavancar esse processo enquanto melhores dados não vem.
Até lá, é preciso unir a experiência + dados. Testa y aplica.
E se precisar, reverte a decisão.
É preciso entender o que motiva e quais são as métricas da gerência.
Um bom analista entende a causa e efeito.
Input e Output.
Se você conseguir se botar um passo na frente – a sua carreira vai decolar.
É preciso jogar o jogo.
“Me ajuda a te ajudar” é constante no meio corporativo
Menos modelos, mais negócios.
E negócios são feitos de pessoas.
Reclamar dos dados é o mesmo que matar o mensageiro, a verdade vai continuar aí, sem importar o que vocé acha!
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